O Banco do Nordeste recebe até essa segunda-feira (06/02) as inscrições de entidades interessadas em concorrer ao edital 02/2022 que disponibiliza R$ 14 milhões em recursos não reembolsáveis para projetos de aceleração da agricultura familiar na área de atuação da Instituição. Após o cadastro da proponente, há o prazo até 14 de fevereiro para cadastro e envio do projeto.
Os recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico, Científico, Tecnológico e de Inovação (Fundeci) estão disponíveis para instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos, como fundações, institutos, autarquias, outras entidades da administração pública direta ou indireta, e Organizações da Sociedade Civil, que podem se inscrever para no edital pelo site do Banco do Nordeste.
O edital 02/2022 tem o objetivo de melhorar os níveis de produtividade e sustentabilidade na agricultura familiar, bem como proporcionar a difusão de tecnologias e de inovação. “Nós queremos estimular as famílias a terem uma melhoria em sua qualidade de vida realizando as atividades que já desenvolvem, mas utilizando técnicas mais modernas, inovadoras e muito mais produtivas. Acreditamos que essa transformação social passa pelo compartilhamento de informações e a capacitação dentro de sua realidade”, afirma o presidente do BNB, José Gomes da Costa.
Segundo o presidente, as novas capacitações técnicas devem estar diretamente ligadas às melhores práticas Ambientais, Sociais e de Governança (ASG). Tanto que, entre os critérios de avaliação das propostas estão sustentabilidade ambiental, inclusão social, redução das desigualdades sociais e promoção da diversidade.
Os projetos selecionados podem apresentar calendário de atividades atendendo três fases (Diagnóstico, Aceleração e Avaliação) distribuídas pelo período que varia de 12 a 36 meses, a partir da data de formalização do instrumento de convênio entre o Banco do Nordeste e as instituições selecionadas. Cada projeto contará com aporte não reembolsável que varia de R$ 100 mil até R$ 1 milhão com recursos do Fundeci.
A agricultura familiar responde por grande parte da segurança alimentar e nutricional da população brasileira, uma vez que é responsável por 70% dos alimentos consumidos no País. Existem, no País, cerca de cinco milhões de estabelecimentos rurais, dos quais 3,9 milhões são pertencentes a agricultores familiares, segundo dados do Censo Agropecuário 2017 do IBGE.