A Organização Meteorológica Mundial (OMM) anunciou que o fenômeno climático El Niño deverá persistir até, pelo menos, abril de 2024. O El Niño é caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico e ocorre periodicamente a cada dois a sete anos. Este ano, o El Niño teve um rápido desenvolvimento e pode atingir seu pico de intensidade no primeiro semestre do próximo ano.
O El Niño tem um impacto direto no aumento da temperatura global e é conhecido por causar eventos climáticos extremos em várias partes do mundo. Em 2023, as temperaturas da superfície do oceano bateram recordes devido à influência do El Niño. Isso resultou em temperaturas médias no Oceano Pacífico Equatorial que aumentaram de 0,5 °C acima da média para cerca de 1,5 °C acima da média em setembro.
As consequências do El Niño incluem ondas de calor, secas, incêndios florestais e inundações, que tendem a se tornar mais frequentes e graves em várias regiões do mundo. No Brasil, o El Niño causou um inverno atípico, com temperaturas elevadas em todo o país. Várias cidades registraram máximas superiores a 40 °C no final de setembro.
Em outras partes do mundo, o El Niño combinado com outros fatores climáticos resultou em ondas de calor extremo, incêndios florestais devastadores e temperaturas muito acima da média. Isso destaca a importância de monitorar e entender os efeitos do El Niño e se preparar para enfrentar as condições climáticas adversas que ele pode desencadear.
Fonte: Meio Norte
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