O Banco de Compensações Internacionais (BIS) adotou uma postura mais flexível em relação à inflação, considerando o recente progresso como encorajador.
No entanto, o BIS enfatiza que os bancos centrais ainda enfrentam desafios. Embora os dados econômicos globais indiquem uma tendência de desaceleração da inflação, causada pela recuperação pós-pandemia e aumento nos preços da energia, o BIS destaca que os bancos centrais não estão completamente fora de perigo.
Os mercados monetários precificam cortes nas taxas de juros do Federal Reserve e do Banco Central Europeu no próximo ano, refletindo uma mudança nas expectativas de política monetária.
“As perspectivas melhoraram, mas o ponto principal que devemos ter em mente é que não estamos fora de perigo e que trabalho precisa ser feito”, disse Claudio Borio, chefe da unidade monetária e econômica do BIS.
Os bancos centrais estão focados em reduzir a inflação, mas precisam ser flexíveis diante de uma economia global em desaceleração, conforme destacado por Claudio Borio, do Banco de Compensações Internacionais (BIS). Ele observa que o “desdobramento do risco de crédito” ainda está por vir após o aumento nos custos de empréstimos.
Borio também menciona que a era das taxas de juros ultrabaixas ficou para trás, e os bancos centrais estão conscientes dos riscos, comprometendo-se a manter as taxas de juros altas o tempo necessário para reduzir a inflação.
Fonte: Reuters