O balanço do mês de fevereiro, em termos de pluviometria, ou seja, quantidade de chuva que caiu no estado, demonstrou a distribuição de chuvas bastante irregular. A chuva se concentrou na faixa norte, que é representativa do litoral e Vale do Longá, e no Centro-Norte.
As áreas que apresentaram chuvas abaixo da média foram basicamente no sul do estado, apontando para as serras sertaneja e cerradeira. Segundo Werton Costa, em relação ao cenário atual, março é o mês de pico da estação chuvosa no Estado.
“As condições de temperatura do atlântico tropical do oceano que banha o Nordeste são muito positivas para chuvas intensas. O oceano permanece bastante aquecido na faixa tropical, o que pode resultar um aumento de vapor ou de nuvens de chuva”, disse.
Os indicadores de seca chamam a atenção, pois estão praticamente zerados. Isso se deve ao desempenho das chuvas no Estado. “Ficamos surpresos com os indicadores de estiagem, pois estão praticamente zerados. Mesmo em condições de irregularidade, nós não temos nenhuma estiagem aparente, mesmo que seja uma seca verde”, finalizou o climatologista.