Suporte pela demanda internacional aquecida e pelos ajustes nas posições promovidos pelo mercado
O contrato de dezembro do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) anotava alta de 2,50 pontos e 0,62%, negociado a US$ cents 403,75/bushel, mas com perda semanal acumulada de quase 3%. O vencimento de março avançava 1,75 ponto e 0,42%, a US$ cents 419,25/bushel.
Suporte pela demanda internacional aquecida e pelos ajustes nas posições promovidos pelo mercado, tendo em vista as perdas anotadas nos últimos dias.
Mais cedo, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores norte-americanos concretizaram uma venda de 1,623 milhão de toneladas de milho para o México, sendo 1,042 mi de t com entrega programada para o ano comercial 2024/25 e 579 mil t para o ciclo 2025/26.
Além disso, houve outra comercialização de 332 mil toneladas do cereal para destino não revelado, com entrega programada para 2024/25.
Por outro lado, os ganhos eram limitados pela continuidade do bom ritmo de colheita no Corn Belt. Levantamento do USDA, com dados coletados até domingo (13), mostra que os trabalhos chegaram 47% da área estimada, após avançarem 17 p.p. em uma semana – na média das última cinco temporadas, a colheita estava em 39%.
As lavouras que encontram-se em condições boas/excelentes se mantiveram em 64% na última semana – eram 53% no mesmo período do ano passado. Na última semana, o USDA elevou a projeção para a safra 2024/25 de milho do país norte-americano para 386,18 mi de t, ante 385,73 mi de t na leitura anterior
Após anotar robustos tombos nas últimas sessões, o Petróleo WTI, que exerce influencia na competitividade do etanol à base de milho, registrava estabilidade. Novos desdobramentos sobre os conflitos geopolíticos ao redor do mundo seguem no radar.
Fonte: DATAGRO