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Preço do boi gordo bate os R$ 300 por arroba em São Paulo

No acumulado de outubro, a valorização é de R$ 29, o equivalente a 11,2% O preço do boi gordo em Barretos e Araçatuba, duas principais praças pecuárias de São Paulo, registrou alta de 1,01% nesta quarta-feira (16/10), atingindo a barreira dos R$ 300 a arroba a prazo, segundo levantamento da Scot Consultoria. No acumulado de outubro, a …

No acumulado de outubro, a valorização é de R$ 29, o equivalente a 11,2%

Oferta reduzida de animais para abate e demanda aquecida sustentam preços do boi gordo em outubro — Foto: Gilson Abreu/AEN

O preço do boi gordo em Barretos e Araçatuba, duas principais praças pecuárias de São Paulo, registrou alta de 1,01% nesta quarta-feira (16/10), atingindo a barreira dos R$ 300 a arroba a prazo, segundo levantamento da Scot Consultoria.

No acumulado de outubro, a valorização da arroba bovina em São Paulo já soma R$ 29, o equivalente a 11,2%. Desde julho, o mercado tem reagido à redução da oferta de animais prontos para abate reflexo da redução sazonal da oferta de pastagens agravada pela seca histórica registrada este ano.

A alta da arroba também acompanha os maiores preços dos animais de reposição. Segundo indicador do Cepea para o bezerro negociado em Mato Grosso do Sul, o animal atingiu R$ 2.159,54 na última terça-feira (15/10), alta de 0,8% na comparação com o dia anterior e de 1,28% no acumulado do mês. Em setembro, a valorização foi de 4,6%.

Com a reposição mais cara, os produtores têm evitado enviar fêmeas para o abate, restringindo ainda mais a oferta. Na comparação com o ano passado, contudo, o volume de animais abatidos segue em patamares elevados, compensados por uma demanda firme tanto no mercado interno quanto no mercado externo.

Ao todo, foram 19,3 milhões de cabeças abatidas no primeiro semestre, crescimento de 21% na comparação com o mesmo período no ano passado. Já as exportações, acumulam alta de 33,7% de janeiro a setembro quando comparado com 2023, totalizando 2,4 milhões de toneladas, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

A previsão da Associação é de que cerca de 35% da produção nacional seja e enviada ao mercado internacional este ano, percentual acima da média histórica do setor, de 20%.