Outra ação prevista para estímulo de produção de arroz é o Programa Arroz da Gente
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) receberá R$ 1 bilhão para a aquisição de até 500 mil toneladas de arroz, em 2024/25. As compras serão para o cereal tipo longo fino em casca 1 e 2, por meio dos contratos a serem ofertados em leilões públicos.
O instrumento será destinado aos agricultores e às cooperativas que queiram garantir um preço futuro para o seu produto.
Para Minas Gerais e Paraná os contratos terão vencimentos até 30 de julho de 2025. Já para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, os vencimentos serão até 30 de agosto do ano que vem. Nas demais unidades da federação, os contratos vencem até 30 de outubro de 2025. Os valores de venda também estão estabelecidos de acordo com os prazos de cada vencimento.
Já o volume a ser ofertado nos Contratos de Opção de Venda por cada estado será definido pelo Ministério da Agricultura em articulação com o Ministério do Desenvolvimento Agrário. A portaria assinada pelas Pastas será publicada no Diário Oficial da União.
Os parâmetros para a realização das operações de Contrato de Opção de Venda (COV) de arroz pela Conab foram anunciados nesta quarta-feira (16/10), durante evento de lançamento do Plano Nacional de Abastecimento Alimentar “Alimento no Prato” (Planaab) e do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo).
Arroz da Gente
Outra ação prevista para estímulo de produção de arroz é o Programa Arroz da Gente.
Na primeira etapa, o programa será desenvolvido em 36 territórios de 148 municípios, distribuídos em 17 estados das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. As ações previstas comportam crédito, fomento, estruturação produtiva, distribuição de sementes, apoio à comercialização e acompanhamento técnico, com a agroecologia e as tecnologias adaptadas orientando este conjunto de ações.
“Essa é uma iniciativa que visa ampliar a produção de arroz, principalmente no Nordeste brasileiro, a partir das comunidades tradicionais, indígenas e da agricultura familiar”, reforça, em nota o diretor da Conab, Sílvio Porto.