Previsões de chuvas em regiões produtoras do Brasil também afetam as cotações
Os contratos de soja com vencimento para novembro estão cotados a US$ 9,7350 o bushel, com uma queda de 0,66%. A depreciação está sustentada pelo ritmo acelerado da colheita nos Estados Unidos, que até 13 de outubro ultrapassava os 67% da área plantada, e pela previsão de chuvas para o Centro-Oeste do Brasil.
Se chover, alguns plantios atrasados irão deslanchar, influenciando nas previsões de safra e da movimentação de agentes de mercado e fundos especulativos.
Nesta quinta-feira (17/10), a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) também atualizou as estatísticas mensais do complexo da soja até agosto de 2024. A produção do grão permanece inalterada com a expectativa de fechar o ciclo em 153 milhões de toneladas e um esmagamento de 54,5 milhões.
A produção do farelo de soja permanece estimada em 41,7 milhões de toneladas e a de óleo em 11 milhões.
Os lotes de milho para dezembro abrem o pregão recuando 0,74%, a US$ 4,0175 o bushel. Analistas da Agrifatto denotam um descompasso nos fundamentos do milho. Enquanto plantio do cereal continua em atraso no Brasil, os Estados Unidos avança nas colheitas, superando médias históricas e pressionando os preços.
No mercado brasileiro, a forte demanda pelo cereal segue ditando o ritmo de comercialização e garantem preços firmes. Em Campinas (SP), os preços estão avançando mais 0,71%, encerrando em R$ 68,44 a saca, informou o boletim da consultoria.
Entretanto, movimentações mistas marcam os futuros de milho na CBOT, e as previsões climáticas mais otimistas para importantes estados produtores do Brasil no curto prazo pesam sobre uma tendência baixista.
O trigo, também com prazo para dezembro, acompanha o milho e deprecia esta manhã 0,51%, precificado a US$ 5,8225 o bushel.