Formação

Técnicos agropecuários recebem capacitação em defesa sanitária animal em Picos

Com o objetivo de fortalecer a defesa sanitária animal no estado, a Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada) e a Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) realizaram, nesta quinta-feira (24/04) e sexta-feira (25/04), em Picos, um curso de capacitação para 62 técnicos agropecuários. O evento teve duração de dois dias e reuniu …

Com o objetivo de fortalecer a defesa sanitária animal no estado, a Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada) e a Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) realizaram, nesta quinta-feira (24/04) e sexta-feira (25/04), em Picos, um curso de capacitação para 62 técnicos agropecuários. O evento teve duração de dois dias e reuniu profissionais de 11 regionais do órgão.

Reprodução / GovPi

A formação acontece em um momento crucial: o Piauí está prestes a conquistar, em maio, o reconhecimento de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A certificação é considerada um marco inédito para o estado e amplia as possibilidades de acesso a novos mercados nacionais e internacionais.

Reprodução / Freepik

“O Piauí vive um novo momento na defesa agropecuária, e isso exige um corpo técnico altamente qualificado”, afirmou o secretário da Sada, Fábio Abreu. Ele destacou ainda que a certificação representa um avanço econômico importante, com impactos positivos para a produção rural e a geração de renda no campo.

Durante o curso, os técnicos foram atualizados sobre os principais programas de saúde animal, com foco em fiscalização, vigilância ativa, controle do trânsito de animais, educação sanitária e atualização cadastral dos rebanhos.

De acordo com o gerente da Adapi, Idílio Moura, essa é a terceira capacitação regional as anteriores ocorreram em Parnaíba e Teresina e mais dois encontros estão previstos, incluindo um em São Raimundo Nonato, no Extremo Sul do estado. Ele ressalta a importância da resposta rápida a qualquer suspeita de doença e reforça a necessidade da parceria com os produtores, que devem manter os cadastros atualizados e comunicar eventuais anormalidades nos rebanhos.

Com a iminência do novo status sanitário, o desafio, agora, é manter a certificação. “Mais do que conquistar, precisamos preservar esse reconhecimento. Isso requer vigilância constante e um trabalho integrado com o setor produtivo”, finalizou Moura.