
Na manhã desta quarta-feira (5), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e a Polícia Militar Ambiental (PMA) deflagraram operação contra 16 suspeitos envolvidos na divulgação da prática de caça ilegal de animais silvestres em Santa Catarina.
Durante o cumprimento dos mandados, foram realizadas seis prisões em flagrante, pela prática de porte ilegal de arma de fogo.
Os investigados atuavam de forma expressiva em grupos de redes sociais, especialmente em aplicativos de mensagem.
Eles disseminavam informações sobre técnicas de abate, organização de expedições de caça e orientações sobre como burlar a fiscalização. Também ocorria a venda de carne silvestre, a comercialização de cães de caça, além do comércio e negociações de armamento.
Adicionalmente, estão sendo cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em nove cidades catarinenses de forma simultânea: Blumenau, Pomerode, Indaial, Rio dos Cedros, Corupá, Ibirama, Rio Negrinho, Lontras e Laurentino.
Operação “Digitale Jagd”

A investigação teve início com o desenvolvimento de um relatório pela PMA, que identificou a atuação dos criminosos, inicialmente por meio de ações de inteligência e patrulhamento em áreas de mata.
A ação resultou na apreensão de armas de fogo, no resgate de cães submetidos a maus-tratos e na desativação de estruturas destinadas à caça ilegal.
A Operação “Digitale Jagd” (expressão alemã que significa caçada virtual) tem como objetivo apreender materiais relacionados ao crime e confirmar a autoria dos delitos. As investigações tramitam sob sigilo, o que possibilita que novas informações sejam divulgadas.
*Sob supervisão de Victor Faverin
Fonte: Canal Rural.








