
O governo dos Estados Unidos oficializou a ampliação, por mais um ano, da isenção de impostos sobre mercadorias originárias da China. Esta iniciativa integra um pacto comercial estabelecido após a reunião entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping, realizada na Coreia do Sul. A ratificação da decisão ocorreu via ordem executiva e tem previsão de publicação no Federal Register — o boletim oficial dos EUA — nesta sexta-feira (7/11).
Conforme especificado no documento, a suspensão estará em vigor até 10 de novembro de 2026. O aumento das alíquotas, que estava programado para iniciar neste domingo (10/11), foi postergado como parte das negociações entre as duas maiores economias do mundo.
Compromissos entre Washington e Pequim
A Casa Branca informou que o acordo visa coibir práticas comerciais consideradas injustas e diminuir o déficit comercial dos Estados Unidos em relação à China. A administração americana também ressaltou o compromisso de Pequim em desmantelar as restrições de exportação para minerais vitais — como as conhecidas “terras raras” — e em suspender a taxação sobre insumos agrícolas dos EUA até o término de 2026.
Esses minerais são fundamentais para a fabricação de equipamentos de alta tecnologia, veículos elétricos e componentes de defesa, segmentos cruciais tanto para os EUA quanto para a China.
Impactos e objetivos da medida
Em contrapartida, Washington manterá a suspensão das tarifas retaliatórias impostas em 2025, com o objetivo de atenuar as tensões e manter o comércio entre as duas nações. O governo americano considera que a medida também contribui para assegurar o acesso a suprimentos estratégicos, especialmente para os setores de energia e defesa nacional.
Ao divulgar o acordo, Trump declarou que o entendimento “fortalece a base industrial norte-americana” e representa um avanço significativo para a estabilização das relações comerciais com Pequim.
Fonte: Canal Rural.








