
A semana inicia com condições de tempo firme predominando no Sul e em parte do Sudeste do Brasil. No entanto, as instabilidades atmosféricas tendem a ganhar força nas regiões Norte e em áreas do Centro-Oeste, conforme análise do meteorologista Arthur Müller.
Em contrapartida, apesar da aproximação de uma nova frente fria, as chuvas esperadas para o Sul devem ser pontuais e de baixo volume. Em estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Acre, o risco de ocorrência de temporais é mais elevado.
Confira a previsão detalhada por região:
Região Sul
A estabilidade climática permanece, com predominância de sol e variação de nebulosidade ao longo dos dias. As temperaturas tendem a ser mais amenas nas áreas litorâneas e no leste da região, enquanto o oeste, particularmente o norte e noroeste do Paraná, registr ar á temperaturas mais elevadas.
A passagem de uma frente fria poderá ocasionar chuvas passageiras e de volume reduzido entre os dias terça-feira (11) e quinta-feira (13). A semana será caracterizada por uma ampla variação térmica, com mínimas que podem ficar abaixo de 10°C e máximas que se aproximam dos 28°C.
Os maiores volumes de precipitação devem ser registrados em Santa Catarina e no Paraná, com acumulados estimados entre 20 e 30 milímetros, sem expectativas de impacto negativo nas atividades agrícolas. No Rio Grande do Sul, as chuvas devem se concentrar nas áreas norte e sudeste, com cerca de 20 milímetros de acumulado, mantendo o tempo predominantemente seco nas demais localidades.
Região Sudeste
O tempo firme prevalece em São Paulo, o que favorece o andamento das atividades de campo. No Triângulo Mineiro, Zona da Mata, leste de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, existe a possibilidade de chuvas fracas e localizadas. Em contrapartida, nas regiões norte, oeste e noroeste, a previsão aponta para chuvas de intensidade moderada a forte, com potencial para temporais.
As temperaturas devem registrar elevação, ultrapassando os 30°C em áreas produtoras. Entre quarta-feira (12) e quinta-feira, o oeste paulista e o Triângulo Mineiro podem ter volumes de chuva entre 30 e 40 milímetros, contribuindo para a manutenção da umidade do solo. Produtores rurais devem estar atentos à possibilidade de rajadas de vento e ocorrência de granizo.
Região Centro-Oeste
As instabilidades atmosféricas permanecem em boa parte de Goiás e Mato Grosso, acompanhadas por pancadas de chuva de intensidade variável. O oeste mato-grossense deve concentrar as chuvas mais expressivas, apresentando risco de temporais. Já o Mato Grosso do Sul e o sudoeste mato-grossense terão condições de tempo mais estáveis.
Os volumes de chuva acumulados ao longo da semana podem atingir 100 milímetros nas regiões centro-oeste dos dois estados. No centro-leste, os acumulados são previstos entre 20 e 30 milímetros. O sudeste goiano, por sua vez, deve enfrentar um período de tempo quente e seco, o que exige atenção e cautela dos produtores durante as operações a campo.
Região Nordeste
As áreas oeste e sul da Bahia podem voltar a registrar chuvas de intensidade moderada a forte, com potencial para ocorrência de temporais.
No sul do Maranhão e Piauí, as pancadas de chuva tendem a ser mais esparsas e de menor intensidade. No restante da região, a predominância será de tempo firme e baixa umidade, especialmente no Ceará, leste do Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e no norte da Bahia.
As chuvas estimadas entre 20 e 30 milímetros no centro-sul da Bahia e do Maranhão auxiliarão na recomposição da umidade do solo, sem comprometer as atividades agrícolas. Em contrapartida, em outras áreas, as temperaturas podem alcançar os 40°C, elevando o risco de incêndios.
Região Norte
As instabilidades atmosféricas avançam sobre Acre, Amazonas, Rondônia e o sudeste do Pará. Nas regiões oeste do Pará e em Rondônia, há risco de confrontar com temporais.
Em Roraima, a ocorrência de chuva será pontual, enquanto no Amapá, espera-se um período de tempo quente e seco. A semana apresentará maior volume de chuvas em quase toda a região Norte, com acumulados que podem chegar a 100 milímetros no Acre, Rondônia, sul de Roraima e sudoeste do Pará. Nas demais áreas, os volumes previstos variam entre 20 e 30 milímetros, sendo suficientes para aumentar a umidade do ar.
Fonte: Canal Rural.








