Agronegócio impulsiona balança comercial na primeira semana de novembro

Agro lidera balança comercial com superávit expressivo em novembro, impulsionando exportações de café, soja e algodão. O setor agropecuário registra alta nas vendas externas, compensando aumento nas importações.

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Foto: Porto de Itaqui/ Divulgação

A balança comercial brasileira atingiu um superávit de US$ 1,810 bilhão na primeira semana de novembro. Este saldo positivo resultou de exportações no valor de US$ 7,803 bilhões, contra importações de US$ 5,992 bilhões no mesmo período. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Com este desempenho semanal, o saldo acumulado da balança comercial no ano, até a primeira semana de novembro, alcança US$ 54,205 bilhões. As exportações totais no período somam US$ 297,533 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 243,328 bilhões.

Analisando a média diária, as exportações na primeira semana de novembro apresentaram um crescimento de 6,4% em comparação com a média do mesmo mês em 2024. Por outro lado, as importações registraram um aumento de 7,9% na média diária, no mesmo período de comparação.

Agropecuária em Destaque

O notável aumento nas exportações foi impulsionado significativamente pelo setor agropecuário, com destaque para o crescimento nas vendas de café não torrado (45,1%), soja (73,7%) e algodão em bruto (74,6%). No setor extrativo, chamaram atenção as exportações de minério de ferro e seus concentrados (10,5%), minérios de cobre e seus concentrados (10,6%) e outros minérios e concentrados de metais de base (185,9%).

As vendas externas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (89,4%), produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (231,2%) e instalações e equipamentos de engenharia civil e construtores, e suas partes (140,6%) também foram relevantes na Indústria de Transformação.

No lado das importações, observou-se uma retração de 5,2% na compra de produtos agropecuários, enquanto a indústria extrativa registrou um aumento de 11,5% e a indústria de transformação, um crescimento de 8,0%.

Fonte: Canal Rural.