
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, na terça-feira, dia 2 de maio, foi deflagrada a Operação Tô Fraco, correspondente à Ronda Agro CXVIII, com o objetivo de combater o abate clandestino de aves no Ceará. A ação contou com a participação da Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), da Secretaria da Saúde do Ceará (SESA) e da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS-CE).
Conforme informações da pasta, os fiscais localizaram um abatedouro clandestino de galinha-d’angola em Apuiarés (CE), que abastecia estabelecimentos de Fortaleza e outros estados. As aves eram abatidas em condições que violavam as normas de bem-estar animal previstas na legislação, além de serem processadas em ambiente higiênico-sanitário inadequado, o que favorecia a contaminação e a disseminação de agentes causadores de toxinfecções e outras doenças transmitidas por alimentos.
De acordo com o ministério, mais de três toneladas de carne produzida no local foram apreendidas e inutilizadas. Os fiscais também identificaram o uso de corante artificial para alterar a coloração dos cortes, com o intuito de simular maior concentração de carotenoides, prática que induz o consumidor ao erro e mascara a qualidade real do produto.
Nos procedimentos realizados em Fortaleza, três estabelecimentos comerciais foram fiscalizados, todos apresentando produtos oriundos do abatedouro clandestino.
Segundo o Mapa, a inspeção higiênico-sanitária de produtos de origem animal destinados ao consumo humano tem como objetivo garantir a saúde pública, assegurando alimentos seguros e reduzindo os riscos de transmissão de zoonoses e toxinfecções. A inspeção pode ser realizada pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF), pelos Serviços de Inspeção Estaduais (SIE) ou Municipais (SIM), além do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA).
A pasta reforça que carnes produzidas de forma clandestina representam sério risco à saúde pública, pois além de facilitarem a transmissão de patógenos, podem causar toxinfecções graves e até fatais. O Ministério da Agricultura e Pecuária continuará intensificando as ações de fiscalização para coibir práticas irregulares e proteger a população.
Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária.








