A descoberta de um esqueleto quase completo de um mamute lanoso, datado de cerca de 15.000 anos atrás, em uma plantação de soja no sudeste do Michigan, foi uma surpresa emocionante para os fazendeiros Jim Bristle e Trent Satterthwaite. A descoberta desencadeou uma jornada de exploração científica e ofereceu uma visão fascinante da relação entre os humanos pré-históricos e essas majestosas criaturas.
A história revela que o mamute foi provavelmente morto durante a estação de acasalamento, com sinais de danos no crânio causados por um confronto com outro mamute. Os primeiros habitantes da área provavelmente foram atraídos pelo som da luta e, em vez de um grande banquete, optaram por preservar a carne do mamute para o futuro. Eles enterraram os restos na lagoa rasa próxima, onde a água e a falta de exposição ao oxigênio preservaram a carne de forma natural.
Uma descoberta adicional incluiu três grandes pedras, que os cientistas sugerem terem sido usadas para criar buracos na camada de gelo da lagoa no inverno, facilitando o acesso à carne do mamute.
A descoberta ofereceu informações valiosas sobre a relação entre os humanos pré-históricos e os mamutes, além de ilustrar como segredos surpreendentes da história podem estar escondidos sob a terra que cultivamos, mesmo em áreas aparentemente comuns, como fazendas e plantações. O esqueleto do mamute foi doado ao Museu de Paleontologia da Universidade de Michigan para estudo e exibição pública.
Fonte: agronews