A possibilidade de cancelamento do registro comercial da atrazina, um herbicida amplamente utilizado na agricultura brasileira, está gerando preocupações no setor produtivo de milho. O Ministério Público do Trabalho entrou com uma ação na Justiça solicitando a suspensão do registro da atrazina com base em preocupações com a saúde dos trabalhadores rurais, das comunidades locais e do meio ambiente.
A atrazina é um herbicida importante usado no controle de plantas daninhas em diversas culturas no Brasil, incluindo cana-de-açúcar, milho e soja. Sua possível proibição poderia ter um impacto significativo na agricultura, uma vez que não existe um substituto direto tão eficaz.
O diretor-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Glauber Silveira, enfatiza a preocupação do setor com a possível proibição, argumentando que as condições climáticas e práticas agrícolas no Brasil são diferentes das da Europa, onde a atrazina foi proibida em 2003. Ele destaca que a atrazina é um herbicida pós-emergente altamente eficiente e sua retirada do mercado poderia resultar em lavouras mais infestadas de plantas daninhas e maiores custos para os agricultores.
Fonte: canal rural
