Suínos também registraram crescimento no período, informa o IBGE
O abate de frangos no Brasil totalizou 1,624 bilhão de aves no terceiro trimestre de 2024, um novo recorde da série histórica, iniciada em 1997. O volume representou alta de 2,8% em relação a igual período de 2023; e de 0,8% na comparação com o segundo trimestre deste ano. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (5/12).
Foram quase 44 milhões (43,96) de aves abatidas a mais, com alta em 21 das 25 unidades da federação que participam da pesquisa.
Entre os destaques, houve aumento em São Paulo (+12,61 milhões de cabeças), Minas Gerais (+11,17 milhões de cabeças), Goiás (+7,79 milhões de cabeças), Mato Grosso (+7,49 milhões de cabeças), Santa Catarina (+7,23 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (+2,04 milhões de cabeças), Pernambuco (+1,44 milhões de cabeças) e Bahia (+1,16 milhões de cabeças).
No Rio Grande do Sul, no entanto, o trimestre foi de recuo (-11,35 milhões de cabeças), assim como no Paraná (-836,40 mil cabeças).
O Paraná se manteve como o principal Estado no abate de frangos, respondendo por 33,7% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (14,1%) e São Paulo (11,3%).
Ovos
Já a produção de ovos de galinha foi de 1,2 bilhão de dúzias no terceiro trimestre de 2024, segundo o IBGE. O volume subiu 10,3% na comparação com igual período de 2023 e 3% em relação ao segundo trimestre.
Das 26 unidades da federação com produção acompanhada pelo IBGE, 22 registraram alta: ao todo foram 111,94 milhões de dúzias a mais. Entre os destaques nesse aumento, aparecem Minas Gerais (+21,38 milhões de dúzias), São Paulo (+20,85 milhões de dúzias), Pernambuco (+18,99 milhões de dúzias) e Espírito Santo (+11,65 milhões de dúzias).
Mais da metade das granjas do país (54,2% ou 1.105 unidades), produziram ovos para o consumo, que representaram 82,3% do total de ovos produzidos. As 935 granjas restantes (45,8%) produziram ovos para incubação, ou 17,7% do total de ovos produzidos.
O Estado de São Paulo, com 26,1% da produção nacional, seguiu como maior produtor de ovos entre as unidades da Federação, seguido por Minas Gerais (9,9%), Paraná (9,8%) e Espírito Santo (8%).
Suínos
O abate de suínos subiu 2,1% no Brasil no terceiro trimestre de 2024, ante igual trimestre em 2023, para 14,95 milhões de cabeças, de acordo com informações o IBGE. Na comparação com o segundo trimestre do ano, houve aumento de 2,6%.
Frente ao terceiro trimestre de 2023, a expansão foi de 303,12 mil cabeças, com alta em 15 das 25 unidades da federação acompanhadas pelo IBGE neste caso. Dos Estados com participação acima de 1% no montante abatido no país, os aumentos foram em Rio Grande do Sul (+197,99 mil cabeças), Minas Gerais (+79,47 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+36,64 mil cabeças), Paraná (+27,89 mil cabeças), São Paulo (+6,27 mil cabeças) e Mato Grosso (+2,63 mil cabeças).
Santa Catarina, que lidera o abate de suínos no país (parcela de 29,1%), registrou queda de 11,59 mil cabeças), enquanto em Goiás o recuo foi de 9,4 mil cabeças. O segundo Estado com maior presente em abate de suínos é Paraná (21,1%), seguido por Rio Grande do Sul (17,7 %).