A Agenda Teresina 2030, vinculada à Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação (SEMPLAN) e o UNFPA/ONU (Fundo de População das Nações Unidas) iniciaram a coleta dos dados que balizarão a pesquisa sobre os impactos da crise climática sobre as mulheres de Teresina. Serão medidos indicadores sociais, violência, saúde e educação e analisados conforme os dados de incidência intensa de calor, arboviroses e riscos de inundação, deslizamentos e alagamentos trazidos no Plano de Ação Climática de Teresina, lançado em setembro do ano passado.
Essa pesquisa tem como objetivo a análise aprofundada sobre como esses indicadores tem sido determinantes para as condições de vida de mulheres, especialmente gestantes e seus bebês. A partir disso, a SEMPLAN vai poder elaborar políticas públicas que promovam justiça climática, beneficiando esse público vulnerável.
“A Agenda Teresina 2030 entregou para a cidade o Plano de Ação Climática e agora avançamos com essa parceria tão essencial para que possamos atender a essa população, que já sabemos que é mais impactada pelos eventos extremos ocasionados pela crise climática”, afirma Leonardo Madeira, coordenador da Agenda Teresina 2030.
Os dados serão coletados junto a órgãos de segurança pública, saúde e estatística. Com isso, será possível saber, por exemplo, se a maior parte das mulheres vítimas de violência residem nos bairros já mapeados no Plano de Ação Climática como ilhas de calor. Ou ainda se há relação entre a maior incidência de arboviroses e essa população de mulheres vulnerabilizadas.
Fonte: Prefeitura de Teresina