A produção de soja no Brasil enfrenta desafios crescentes devido às doenças que afetam os grãos, comprometendo a qualidade e reduzindo os rendimentos. Entre as principais ameaças estão a ferrugem asiática, a antracnose e a podridão dos grãos, causadas por fungos que prosperam em condições de alta umidade e temperaturas amenas. O impacto dessas doenças pode resultar em perdas significativas tanto no campo quanto na comercialização.
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O manejo eficaz envolve a adoção de boas práticas agrícolas, como a rotação de culturas, o uso de sementes certificadas e a aplicação correta de fungicidas. No entanto, o aumento da resistência dos patógenos tem preocupado produtores e pesquisadores, exigindo novas estratégias de controle. A detecção precoce e a escolha de cultivares mais resistentes são essenciais para mitigar os danos.
Diante desse cenário, especialistas alertam para a necessidade de monitoramento constante das lavouras e investimentos em pesquisas para o desenvolvimento de soluções mais eficazes. O avanço das biotecnologias e o manejo integrado são caminhos promissores para minimizar prejuízos e garantir a sustentabilidade da produção de soja no Brasil.