O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) determinou a suspensão da criação de aves ao ar livre, sem telas superiores, como medida preventiva contra a influenza aviária H5N1. A restrição, válida por 180 dias, também impacta eventos com aglomeração de aves, cuja realização dependerá da autorização do Serviço Veterinário Estadual.
A decisão, publicada na Portaria nº 782 de 26 de março de 2025, busca reforçar a biossegurança, evitando o contato de aves domésticas com silvestres. O Paraná, maior produtor e exportador de frango do Brasil, intensificou a vigilância sanitária e prorrogou o decreto de emergência zoossanitária.
O estado monitora aves migratórias no litoral e propriedades com produção de subsistência, em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Desde 2023, foram registrados 13 focos da doença no Paraná, todos em aves silvestres.
O Japão aprovou a regionalização do Certificado Sanitário Internacional, restringindo as barreiras comerciais de carne e ovos apenas a municípios com surtos. Em 2024, o Paraná abateu 2,2 bilhões de frangos, respondendo por 34,2% da produção nacional e exportando 2,171 milhões de toneladas, com receita de US$ 4 bilhões.
