Os contratos futuros do açúcar experimentaram alguma volatilidade durante a sessão, mas acabaram retornando ao território positivo. As preocupações em relação às origens asiáticas, juntamente com temores relacionados às chuvas na colheita do Brasil e seu escoamento, influenciaram o mercado.
No início da tarde, o contrato de açúcar bruto mais negociado na Bolsa de Nova York estava em alta de 0,98%, sendo cotado a 27,74 cents/lb. Em Londres, o contrato principal apresentava um aumento de 1,04%, com negociação a US$ 764,70 por tonelada.
A oferta global reduzida de açúcar, devido às condições climáticas adversas na Ásia, permanece como o principal fator de suporte para os preços. Recentemente, a Associação Indiana de Usinas de Açúcar (ISMA) previu uma queda de 8% na safra de açúcar da Índia, a segunda maior exportadora global do adoçante, no ciclo 2023/24. Além disso, existe a possibilidade de a Tailândia limitar suas exportações.
O mercado também está atento à conclusão da safra 2023/24 do Centro-Sul do Brasil, pois chuvas podem afetar a colheita nos próximos dias, embora as perspectivas para a produção de açúcar na região permaneçam favoráveis. Além disso, as instabilidades climáticas são monitoradas em relação ao fluxo de exportações de açúcar nas próximas semanas.
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