Segundo a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, as vendas do Brasil para os 22 países do bloco podem atingir um novo patamar de receita neste ano, com um crescimento de 9,93% de janeiro a agosto. O comércio também deve gerar um superávit de cerca de US$ 6 bilhões para o Brasil, devido à queda nas importações de petróleo e fertilizantes.
A entidade afirma que o comércio Brasil-Liga Árabe está voltando ao seu perfil pré-pandêmico, com menos influência da covid-19 e do conflito Rússia-Ucrânia, que causaram desorganização logística e aumento de custos em várias cadeias produtivas.
Os principais produtos brasileiros exportados para a região são as proteínas animais, o minério de ferro, os produtos do complexo soja, os cereais e o açúcar. A maioria desses itens teve deflação nos preços, exceto o açúcar, que se valorizou por causa da maior demanda por etanol no Brasil.
A Câmara de Comércio Árabe-Brasileira destaca que a redução dos preços do petróleo e dos fertilizantes, os principais produtos árabes importados pelo Brasil, deve favorecer as margens dos exportadores brasileiros no médio prazo.
O comércio Brasil-Liga Árabe é considerado estratégico para ambos os lados, pois envolve setores essenciais como alimentação, energia e infraestrutura. A entidade espera que as relações comerciais sejam fortalecidas com bases mais racionais e boas condições de negociação.
Fonte: Notícias Agrícolas.