Segundo levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações de genética avícola do Brasil totalizaram 1,607 mil toneladas em agosto deste ano. Este volume representa um aumento de 23,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando foram embarcadas 1,300 mil toneladas.
Em termos de receita, foi observado um leve incremento de 0,1% em agosto de 2023, totalizando US$ 15,709 milhões, em contraste com os US$ 15,692 milhões registrados no mesmo mês do ano anterior.
No acumulado do ano (janeiro a agosto), as exportações de genética avícola apresentaram um crescimento de 78,3%, totalizando 17,295 mil toneladas nos oito primeiros meses deste ano. Em 2022, no mesmo período, foram exportadas 9,698 mil toneladas.
A receita acumulada durante o período mencionado atingiu US$ 162,1 milhões, representando um aumento de 47% em relação ao total registrado entre janeiro e agosto de 2022, que foi de US$ 110,3 milhões.
O México, principal importador da genética avícola brasileira, recebeu 10,429 mil toneladas entre janeiro e agosto deste ano, um aumento de 171% em relação a 2022. Outros destinos relevantes foram Senegal, com 2,262 mil toneladas (-20%), Paraguai, com 1,789 mil toneladas (-1%), e Peru, com 1,402 mil toneladas (+1200%).
Ricardo Santin, presidente da ABPA, destaca que neste ano o setor exportador de genética avícola expandiu sua atuação em novos mercados nas Américas, oferecendo apoio principalmente a regiões produtivas afetadas por surtos de Influenza Aviária. Estes resultados também refletem o reconhecimento por parte dos países importadores em relação ao status sanitário do Brasil, já que a biosseguridade é um requisito indispensável para as exportações neste setor produtivo.
Fonte: ABPA.