Geraldo Alckmin, vice-presidente e responsável pelo Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, formalizou a assinatura de gestão do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), nesta terça-feira (25/07). A ação converteu a instituição em uma organização social sob a administração da Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA)
A FUEA, além de contar com a contribuição financeira federal, poderá agora atrair financiamento privado. O intuito é prolongar os projetos de pesquisa outrora conduzidos pelo Centro de Biotecnologia da Amazônia, anteriormente sob a tutela da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
O CBA tem um histórico de 21 anos focados na pesquisa e desenvolvimento de novos produtos a partir dos recursos naturais da Amazônia. A lista de produtos inclui alimentos, bebidas, medicamentos, cosméticos e produtos farmacêuticos. Adicionalmente, o centro está envolvido no treinamento de residentes de comunidades tradicionais.
Durante o evento, Alckmin destacou a relevância desta mudança na administração do CBA. “Sendo uma organização social, ela terá muito mais flexibilidade e vai poder pegar recursos também da iniciativa privada. O que já está garantido são R$ 47 milhões ao longo de quatro anos. Além disso, ela poderá buscar recursos privados para poder investir em pesquisa, desenvolvimento, inovação em bionegócios, como transformar a biodiversidade amazônica em cosméticos, remédios, alimento, enfim, transformar em renda, emprego, patentes, empresas e novos negócios” afirmou.
O vice-presidente também se manifestou em favor do regime tributário da Zona Franca de Manaus. Ressaltou que a reforma tributária não é incompatível, e que a produtividade e a eficiência econômica podem beneficiar o país e estimular o crescimento da Zona Franca.
Além do CBA, Alckmin participou de uma sessão da Suframa em Manaus, onde foram aprovados 42 projetos nas áreas industrial, de serviços e agropecuária, totalizando um investimento de R$ 727,3 milhões. Estima-se a criação de mil novos empregos e um faturamento de R$ 4,2 bilhões.
No mesmo dia, Alckmin inaugurou um distrito dedicado a micro e pequenas empresas na capital amazonense.
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Fonte: Agência Brasil.
