Cotações

Café arábica abre o dia em alta na Bolsa de Nova York

Cacau também tem valorização, enquanto açúcar e algodão operam em baixa Como uma gangorra. É assim que os contratos com vencimento para dezembro se comportam no mercado de café arábica na bolsa de Nova York. Na abertura do pregão desta sexta-feira (25/10), a alta é tímida, de 0,22%, para tentar encontrar um ponto mediano nos …

Cacau também tem valorização, enquanto açúcar e algodão operam em baixa

Preço do café vive uma ‘gangorra’ nos últimos dias — Foto: Wenderson Araujo/CNA

Como uma gangorra. É assim que os contratos com vencimento para dezembro se comportam no mercado de café arábica na bolsa de Nova York. Na abertura do pregão desta sexta-feira (25/10), a alta é tímida, de 0,22%, para tentar encontrar um ponto mediano nos preços, que não testem quedas bruscas nas próximas semanas. A cotação está em US$ 2,4600 a libra-peso.

Nesta quinta-feira (24/10), no entanto, os futuros do arábica terminaram o pregão em queda, depreciando mais de 2% após chuvas recentes no Brasil que apaziguaram os ânimos dos produtores em relação à florada e ao desenvolvimento da planta. Com isso, nesta manhã, analistas pontuam um movimento de ajuste técnico nas negociações dos contratos. Além disso, a colheita de 2024 que se encerra nos produtores Colômbia e México também influem na dinâmica dos agentes de mercado.

“O clima dentro deste maior bloco de produtores de arábica lavado de qualidade [Colômbia e México], está em sua maior parte apresentando condições favoráveis para que as atividades de colheita ocorram. Continuam a haver preocupações quanto à disponibilidade e acessibilidade da mão de obra para as próximas colheitas, exacerbadas por uma tendência crescente de migração para o Norte”, aponta o relatório de mercado da indústria Land Smith, uma das mais importantes do mundo.

O cacau teve uma valorização, após queda significativa na véspera, e sobe 0,80%, custando US$ 6.810 a tonelada na bolsa americana. O mercado indica que a proximidade do fim do ano sem uma demanda acelerada da indústria – somada a interrupções na produção nas áreas de cultivo da África Ocidental, principalmente na Costa do Marfim – vão marcar a volatilidade da amêndoa, que não deve voltar aos patamares do início do ano.

O açúcar bruto, por sua vez, cai 0,59% com os lotes de março de 2025 operando a 22,07 centavos de dólar por libra-peso. Há temores de baixa produção na Índia, um dos maiores exportadores, devido a eventos climáticos adversos, mas isso não se expressa na abertura do pregão de Nova York.

Acompanhando a curva negativa, o algodão está custando 71,33 centavos de dólar por libra-peso, depreciação de 0,28%. O cenário está suportado por um aumento da demanda de importação por parte de mercados como o Paquistão e a China, que tentam suprir estoques.

Essas variações refletem tanto as condições climáticas quanto as políticas de exportação e demanda global, fatores essenciais para o comportamento de cada commodity neste pregão de sexta-feira.