Cacau, açúcar e algodão operam em alta nesta manhã
Os contratos para março do café arábica abrem a sessão desta segunda-feira (9/12) com leve queda, de 0,15%, na bolsa de Nova York. Cotado a US$ 3,2990 a libra-peso, o grão dá uma arrefecida nos preços, depois de atingir um recorde de cinco décadas de US$ 3,31 por libra, suportado pela pior seca enfrentada pelo Brasil em décadas e que ameaça a safra de arábica de 2025/26.
“De forma mais ampla, os preços do café estão sendo influenciados por uma confluência de fatores além das condições climáticas imediatas”, avalia a Trading Economics.
Além disso, a especulação financeira desempenha um papel significativo na dinâmica do mercado, contribuindo para a elevação dos preços.
O cacau, por sua vez, sobe 3,60% nesta manhã, precificado a US$ 10.208 a tonelada. A consultoria americana aponta para o nível mais alto desde o final de agosto, em meio a preocupações com a oferta. Fundamentos não mudaram e o clima pressiona toda a cadeia, à medida que a indústria também aumenta o interesse pela amêndoa.
“Os negociantes também observaram que, embora as chegadas de cacau na Costa do Marfim tenham aumentado 34% nesta temporada, elas estão cerca de 15% abaixo do registrado em um ano “normal”, como 2022”, destaca o boletim da Trading Economics desta manhã.
Os lotes de março do açúcar e do algodão também operam no campo positivo nesta manhã. O demerara sobe de leve, 0,09%, beirando a estabilidade e custando 21,83 centavos de dólar por libra-peso. Já a pluma opera em 70,47 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,51%. Ambas commodities estão sob influência de mercados mais estáveis, cujas oscilações estão mais atreladas à dinâmica da entressafra e às especulações.