
Pesquisadores da Universidade de Oxford descobriram como modificar o amadurecimento do tomate ao alterar a expressão de uma proteína presente em organelas celulares chamadas plastídios.
O estudo, publicado na Nature Plants, representa um avanço no entendimento desse processo, possibilitando novas estratégias para melhorar a produção agrícola e a conservação dos frutos.
O amadurecimento dos tomates envolve transformações nos plastídios, organelas que determinam a cor dos frutos. Até então, pouco se sabia sobre sua real influência nesse mecanismo biológico.
A pesquisa revelou que a proteína SP1, localizada nos plastídios, é essencial para o controle do amadurecimento. Ela regula a via CHLORAD, descoberta anteriormente pelo mesmo grupo.
Ao modificar o gene SP1 em tomates transgênicos, os cientistas observaram mudanças na maturação dos frutos, o que pode favorecer o desenvolvimento de variedades com melhor conservação pós-colheita.
O estudo utilizou técnicas como fenotipagem, microscopia eletrônica, análise genética e metabolômica para aprofundar o conhecimento sobre esse mecanismo, abrindo caminho para novas aplicações na agricultura.