Em meio ao contexto de transição energética, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, sinaliza uma meta ambiciosa: Brasil deve ter o “diesel mais limpo do mundo” até 2026.
O plano: aumentar progressivamente a quantidade de biodiesel misturado ao combustível fóssil. Atualmente, essa proporção está em 12%. A meta é chegar a 15% (B15) em 2026. Este plano está alinhado à política do governo do presidente Lula, que vê o biodiesel como uma prioridade.
A declaração de Alckmin aconteceu durante um evento marcando a conclusão das obras de expansão do sistema de dutos da Logum Logística. A empresa, que movimenta etanol anidro e hidratado, expandiu seu alcance por mais 128 quilômetros, beneficiando os polos de distribuição de Guarulhos, São Caetano do Sul e São José dos Campos, em São Paulo.
Com a expansão, a Logum agora atende cerca de 50% do mercado de biocombustível de São Paulo. O crescimento também é notável em números: em 2022, a Logum movimentou 3,4 milhões m³ de etanol, um aumento de 50% em comparação aos 2,3 milhões m³ de 2021.
Leandro Almeida, diretor-presidente da Logum, prevê que em 2023 a empresa movimentará entre 4 e 5 milhões de m³ de etanol. Ele atribuiu este aumento expressivo à alta produtividade e competitividade do sistema logístico.
A Logum também destacou o impacto positivo para o meio ambiente. Segundo dados da empresa, o transporte por dutos emite 80 vezes menos carbono do que o transporte rodoviário. Isso representa uma redução estimada de 120 mil toneladas de gases de efeito estufa em 2023, além da retirada de mais de 100 mil caminhões das estradas.
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Fonte: MDIC.