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B3: estrangeiros apostam em novas áreas e materiais básicos são deixados de lado

Os investidores estrangeiros têm alterado suas preferências em relação aos setores de ações brasileiras. O setor de materiais básicos, que inclui mineradoras e siderúrgicas, deixou de ser o preferido desde o ano passado e se tornou foco de venda, enquanto o setor financeiro mostrou uma tendência contrária. De acordo com dados da Neoway e da …

Os investidores estrangeiros têm alterado suas preferências em relação aos setores de ações brasileiras. O setor de materiais básicos, que inclui mineradoras e siderúrgicas, deixou de ser o preferido desde o ano passado e se tornou foco de venda, enquanto o setor financeiro mostrou uma tendência contrária.

De acordo com dados da Neoway e da B3, o setor de materiais básicos foi o único entre 11 setores definidos a ter um saldo líquido negativo de investimento estrangeiro tanto em 2022 (-5,5 bilhões de reais) quanto no primeiro semestre de 2023 (-13,7 bilhões de reais). Isso marca uma inversão em relação a 2021 e 2020, quando o setor teve desempenho positivo.

Por outro lado, o setor financeiro, que inclui bancos, operadoras de shoppings centers e seguradoras, teve uma entrada líquida de investimento estrangeiro significativa em 2022 (20,8 bilhões de reais) e manteve um saldo positivo no primeiro semestre de 2023 (11,3 bilhões de reais).

Os investidores estrangeiros têm uma influência significativa no mercado de ações brasileiro, representando mais de metade do volume de negociação anual, o que torna suas mudanças de preferência um fator importante nas oscilações do mercado.

Esse movimento pode refletir a volatilidade dos preços das commodities e a influência da China, um grande consumidor desses insumos, sobre o setor de materiais básicos. Além disso, os investidores podem estar buscando um equilíbrio em seus portfólios entre diferentes setores da bolsa brasileira.

Fonte: noticias agrícolas