Frigoríficos ainda operam com escalas de abate bastante confortáveis, em média acima dos dez dias úteis
O mercado físico do boi gordo voltou a deparar com algumas negociações abaixo da referência média no início desta semana.
O dia foi pouco fluído em termos de negócios. Os frigoríficos ainda operam com escalas de abate bastante confortáveis, em média acima dos dez dias úteis, disse o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
A expectativa é de novos movimentos de pressão de queda no curto prazo, mesmo em uma semana em que teoricamente o consumo de carne é positivo, com boa reposição entre atacado e varejo diante da entrada da massa salarial.
A condição ruim das pastagens dificulta a retenção dos animais nas fazendas, com chuvas pouco representativas no Centro-Oeste, Sudeste e parte da região Norte incrementando a oferta de boiadas, assinalou Iglesias.
Preços da arroba
- Araçatuba (SP): R$ 222
- Goiânia (GO): R$ 203
- Uberaba (MG): R$ 212
- Dourados (MS): R$ 217
- Cuiabá (MT): R$ 207
Boi no atacado
O mercado atacadista teve preços acomodados para a carne bovina nesta segunda-feira.
“O viés ainda é de alguma alta no curto prazo, considerando a entrada dos salários na economia, motivando a reposição ao longo da cadeia produtiva, mesmo assim, esse movimento de alta no atacado parece insuficiente para motivar a recuperação dos preços da arroba do boi gordo”, ponderou Iglesias.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 17,00 por quilo. A ponta de agulha segue a R$ 12,50 por quilo. O quarto dianteiro permanece no patamar de R$ 12,50, por quilo.