Na quarta-feira (06/03), teve início a Operação Getsêmani, uma ação conjunta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Polícia Civil do Rio de Janeiro e Polícia Militar de São Paulo, para coibir um esquema ilícito envolvendo a importação, adulteração, embalagem, rotulagem e comercialização clandestina de azeite de oliva fraudado. A operação continuou nas cidades de Saquarema (RJ), São Paulo (SP), Recife (PE) e Natal (RN).
Durante a operação, foi identificado que empresas alvo importavam azeite de oliva de maneira regular, porém, adulteravam o produto ao adicionar ilegalmente óleo de soja em uma fábrica clandestina com condições de higiene precárias. O produto adulterado era posteriormente distribuído em estabelecimentos varejistas do Rio de Janeiro e de outros estados.
No galpão da fábrica clandestina em Saquarema, foram encontrados 60.600 litros de azeite extravirgem adulterado e 37.500 litros de óleo de soja, suficientes para produzir 196 mil garrafas de produto fraudado. Diversos rótulos de diferentes marcas também foram apreendidos, totalizando um prejuízo estimado de aproximadamente R$ 8,1 milhões aos infratores.
Em São Paulo, Recife e Natal, foram apreendidas mais unidades do produto adulterado, totalizando 104.363 litros, além de rótulos, garrafas e tampas. Dois responsáveis foram presos em flagrante e podem responder por crimes contra as relações de consumo e contra a saúde pública.
A operação Getsêmani busca proteger os estabelecimentos registrados junto ao Mapa e principalmente os consumidores brasileiros. A população é incentivada a denunciar suspeitas de produtos irregulares através do canal oficial Fala.BR.
Fonte: MAPA