O México registrou seu primeiro caso humano da gripe aviária H5N1, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira. A infecção foi detectada em uma criança de três anos residente no estado de Durango, no norte do país. A paciente segue hospitalizada em estado grave, mas as autoridades sanitárias afirmam que, até o momento, não há indícios de transmissão sustentada entre pessoas.

O vírus H5N1, responsável por surtos graves em aves desde 2020, tem causado infecções esporádicas em diversas espécies animais, incluindo alpacas, gatos e, recentemente, vacas. Apesar da gravidade da cepa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o risco à população em geral como baixo, mantendo o nível de alerta sob controle.
Durango é um estado cuja economia é amplamente baseada na agricultura e pecuária, setores vulneráveis à disseminação do vírus. A ocorrência do caso humano reacende preocupações sobre o potencial de contágio em regiões com intenso contato entre pessoas e animais.
No ano anterior, o México já havia confirmado o primeiro caso humano da variante H5N2 da gripe aviária, também registrado pela OMS. Na ocasião, o paciente não apresentava histórico de exposição a animais e faleceu em decorrência de uma condição crônica, o que segue em investigação pelas autoridades de saúde.