Café

Estudo compara cultivares de café para plantio no interior de São Paulo

Informações irão contribuir para maximizar a produção do grão A Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) da Regional de Marília (SP) começou um estudo para analisar e comparar indicadores econômicos de três cultivares de café arábica enxertadas e não-enxertadas na microrregião, que apesar de não ter ‘fama’ na produção do grão, pode ter um impulso a …

Informações irão contribuir para maximizar a produção do grão

A pesquisa também vai apresentar os valores de rentabilidade da cafeicultura — Foto: Wenderson Araújo/ CNA

A Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) da Regional de Marília (SP) começou um estudo para analisar e comparar indicadores econômicos de três cultivares de café arábica enxertadas e não-enxertadas na microrregião, que apesar de não ter ‘fama’ na produção do grão, pode ter um impulso a partir de cultivares adaptadas às condições da região.

Para isso, os técnicos analisam o comportamento das cultivares do grão de 2018 a 2022. De acordo com a entidade, “as informações irão contribuir para a maximização da produção de café no Estado de São Paulo”.

Segundo a pesquisadora Patrícia Turco, o objetivo da pesquisa é demonstrar a importância do porta-enxerto na produtividade do café e no desenvolvimento de cada variedade, particularmente em microrregiões, como a de Marília.

“O uso de porta-enxerto é uma tecnologia fundamental para a produção de grãos e para o desenvolvimento da planta, protegendo-a de doenças, como os nematóides”, disse, em nota.

A pesquisa também vai apresentar os valores de rentabilidade da cafeicultura, além de detalhar características de manejo para distribuir entre os produtores do grão na região. “Com os resultados, o produtor poderá efetivamente aplicar esse conhecimento em sua própria propriedade, tornando sua atividade mais eficiente, produzindo mais e com melhor relação custo-benefício”, destaca Patrícia.

Os pesquisadores da Apta Regional de Marília, Adriana Martins, e de Presidente Prudente, Ricardo Firetti e Eder Pinatti, formam a equipe do projeto, que tem o financiamento da Embrapa Café – Consórcio Pesquisa Café, convênio estabelecido com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.