Pesquisa

Governo Federal lança chamada pública de R$ 24 milhões para fortalecer núcleos de agroecologia

O Governo Federal anunciou, na terça-feira (08/04), uma nova Chamada Pública Unificada para apoiar os Núcleos de Estudos em Agroecologia (NEAs), com investimento total de R$ 24 milhões. A medida permitirá que instituições de ensino e pesquisa apresentem projetos em parceria com organizações sociais e comunidades locais. O objetivo é integrar ensino, pesquisa e extensão, …

O Governo Federal anunciou, na terça-feira (08/04), uma nova Chamada Pública Unificada para apoiar os Núcleos de Estudos em Agroecologia (NEAs), com investimento total de R$ 24 milhões. A medida permitirá que instituições de ensino e pesquisa apresentem projetos em parceria com organizações sociais e comunidades locais. O objetivo é integrar ensino, pesquisa e extensão, promovendo sistemas alimentares sustentáveis, saudáveis e inclusivos em todo o país.

Reprodução/GovBr

A ação é coordenada por diversos ministérios e pelo CNP, e foi lançada durante reunião da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, no Palácio do Planalto. Os projetos aprovados terão até 30 meses de execução. As inscrições seguem até 30 de maio, por meio da Plataforma Nacional de Infraestrutura de Pesquisa (PNIPE). A proposta reforça o papel do Estado na valorização do conhecimento tradicional e científico como base para uma produção de alimentos mais sustentável.

O público-alvo inclui professores e estudantes de universidades públicas, agricultores familiares, povos indígenas, quilombolas, pescadores artesanais, técnicos de extensão rural, usuários do SUS e comunidades tradicionais. A iniciativa pretende ampliar a atuação dos NEAs, com foco em práticas agroecológicas e na articulação com territórios e populações historicamente excluídas. A integração com políticas públicas também está entre os objetivos da chamada.

Os NEAs atuam como espaços de ensino e produção de conhecimento agroecológico, com forte presença nas universidades e institutos da Rede Federal. Promovem a agroecologia em parceria com assentamentos, povos tradicionais e iniciativas locais. Além da formação técnica, os núcleos contribuem para o fortalecimento da participação social e da construção de sistemas alimentares mais resilientes, especialmente diante das mudanças climáticas.