A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) expressa sua indignação em relação ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2023. A organização considera que o teste, elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e aplicado pelo Ministério da Educação (MEC), é inadequado por conter questões que atacam o agronegócio e criticam o capitalismo. A Famato argumenta que o Enem é destinado a avaliar e preparar estudantes para o ensino superior, e as questões do exame carecem de conhecimento técnico e preparação adequada.
A Famato aponta especificamente para a questão 71 do Enem 2023, que aborda o “avanço da soja” na Amazônia e atribui o desmatamento do bioma a “grileiros, madeireiros e pecuaristas”. A organização considera essa afirmação como um sinal de falta de conhecimento técnico e uma atitude desrespeitosa em relação ao agronegócio, argumentando que as cadeias produtivas do setor são mal compreendidas nas questões do exame.
A Federação destaca que os produtores rurais de Mato Grosso são responsáveis por preservar uma parte significativa do território do estado e da Amazônia. Além disso, eles seguem as regulamentações ambientais e se esforçam para garantir práticas agrícolas sustentáveis. A Famato enfatiza a importância do agronegócio para a economia do Brasil, representando 24,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e contribuindo para o desenvolvimento, geração de empregos e segurança alimentar.
A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso manifesta seu desacordo com as questões do Enem 2023 que atacam o agronegócio e o capitalismo, argumentando que tais questões refletem falta de conhecimento e desrespeito ao setor agrícola. A organização enfatiza a importância do agronegócio para a economia brasileira e a necessidade de promover um debate justo e baseado em evidências sobre as questões agrícolas e ambientais.
Fonte: Famato
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