Nutrição animal

Blends enzimáticos ganham espaço na suinocultura

Com o avanço tecnológico e a crescente demanda por eficiência produtiva, a suinocultura tem incorporado o uso de blends enzimáticos na nutrição animal. A prática, que visa otimizar o desempenho zootécnico e reduzir custos, também atende a exigências ambientais cada vez mais rigorosas. Segundo o zootecnista e doutor em nutrição animal Gabriel Villela Dessimoni, da …

Com o avanço tecnológico e a crescente demanda por eficiência produtiva, a suinocultura tem incorporado o uso de blends enzimáticos na nutrição animal. A prática, que visa otimizar o desempenho zootécnico e reduzir custos, também atende a exigências ambientais cada vez mais rigorosas.

Reprodução/Freepik

Segundo o zootecnista e doutor em nutrição animal Gabriel Villela Dessimoni, da Quimtia Brasil, esses blends compostos por enzimas como fitases, xilanases, proteases e amilases aumentam a digestibilidade dos nutrientes e possibilitam o uso de ingredientes alternativos, reduzindo a dependência de matérias-primas tradicionais. A personalização das fórmulas de acordo com dieta, fase produtiva e qualidade dos insumos também é um diferencial.

O uso dessas enzimas melhora o ganho de peso e a conversão alimentar dos suínos, ao mesmo tempo em que reduz significativamente a excreção de fósforo e nitrogênio. Essa redução, segundo Dessomini, contribui para a menor poluição do solo e das águas, além de diminuir as emissões de gases como a amônia, frequentemente associada a impactos ambientais e ao bem-estar animal.

Para o gerente técnico da Quimtia, Almiro Bauermann, os blends representam uma solução estratégica que alia desempenho produtivo, viabilidade econômica e responsabilidade ambiental. Embora o foco esteja na suinocultura, a aplicação da tecnologia também se mostra eficaz na alimentação de aves e bovinos, ampliando o impacto positivo no agronegócio.