Revegetação

Fapepi investe em projeto no semiárido piauiense para recuperar biodiversidade do solo

As análises do solo revelaram uma preocupante degradação, com redução da atividade biológica e alterações na comunidade microbiana.

Em meio ao desafiador cenário do semiárido piauiense, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) está financiando um projeto crucial para a região. Intitulado “Revegetação como Estratégia de Recuperação da Biodiversidade em Unidades de Recuperação de Áreas Degradadas e Redução da Vulnerabilidade Climática (Urad) no Semiárido Piauiense”, a iniciativa busca estudar a biodiversidade do solo e implementar estratégias de recuperação.

O projeto, liderado por uma equipe multidisciplinar da Universidade Federal do Piauí (UFPI), inclui pesquisadores de instituições renomadas como a Universidade Federal do Ceará, Universidade Federal do Agreste de Pernambuco e University of Groningen. As análises do solo revelaram uma preocupante degradação, com redução da atividade biológica e alterações na comunidade microbiana.

As regiões de Gilbués e Santo Antônio de Lisboa são focos do estudo, com monitoramento da biodiversidade do solo em Gilbués e a implementação da Urad em Santo Antônio de Lisboa. A utilização de estratégias como revegetação e cordões de pedra tem mostrado potencial na recuperação das propriedades biológicas do solo, mesmo que o processo completo demande mais tempo.

O professor Ademir Sérgio, líder do projeto, destaca não apenas a relevância científica e ambiental, mas também o impacto social, ressaltando a importância da preservação da vegetação do solo e, consequentemente, da biodiversidade. O projeto representa uma esperança tangível para uma região frequentemente impactada pela degradação ambiental, promovendo esforços contínuos e colaboração interdisciplinar para garantir a sustentabilidade ambiental e melhorar a qualidade de vida das comunidades locais no Piauí.


Fonte: Governo do Piauí