Pelo menos 20 municípios no Paraná foram drasticamente atingidos por um ciclone extratropical. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as rajadas de vento atingiram velocidades de até 90 km/h em alguns locais. As consequências do fenômeno foram amplamente visíveis, com relatos e imagens de árvores tombadas, telhados destruídas, vidros estilhaçados e veículos avariados.
Santa Catarina
Na região serrana de Santa Catarina, foram registrados ventos que chegaram próximo aos 147 km/h, resultando em aproximadamente 300 mil residências sem eletricidade.
Na cidade de Irineópolis, no norte do estado, chuvas volumosas causaram alagamentos em vias públicas e inundaram completamente uma plantação de trigo.
A situação também ficou grave em Herval do Oeste, onde a explosão de uma nuvem, um evento atípico segundo o secretário de Estado da Proteção e Defesa Civil, coronel Luiz Armando Schroeder Reis, destruiu um galpão.
Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul, o desastre se estendeu por 51 municípios, gerando chuvas intensas, granizo e ventanias. A tempestade ocasionou danos em residências e causou perdas expressivas para produtores de leite.
A Gadolando, Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul, relatou danos estruturais em diversas fazendas, especialmente na região de Celeiro, no noroeste gaúcho.
Governo Gaúcho responde ao desastre
O governador interino do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, sublinhou os danos econômicos nos setores agrícola e residencial causados pelo terceiro ciclone a atingir a região em menos de 20 dias.
Segundo a Defesa Civil Gaúcha, estima-se que o evento tenha afetado cerca de 18 mil pessoas, e um óbito já foi confirmado na cidade de Rio Grande. Mais de 5 mil residências foram danificadas, e a reconstrução de prédios públicos se faz necessária.
Atualmente, o foco das autoridades está em atender à população afetada, com a avaliação precisa dos prejuízos sendo realizada após o encerramento do evento climático.
Fonte: Canal Rural.