Nesta segunda-feira (19/06), o Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária anunciou o registro de 55 defensivos agrícolas formulados, disponíveis para uso imediato pelos agricultores. Dentre eles, 13 são considerados biológicos, sendo sete destinados à agricultura orgânica.
No total, já foram registrados 121 produtos em 2023, destacando-se 28 de baixo impacto, refletindo a crescente preocupação com práticas agrícolas sustentáveis. Os defensivos biológicos, compostos por fungos, bactérias, vírus e insetos predadores, representam uma abordagem inovadora e ecologicamente amigável no controle de pragas e doenças nas plantações.
Entre os registros, cinco produtos químicos apresentam uma nova substância ativa chamada isocycloseram, uma tecnologia de última geração que oferece um amplo espectro de controle de pragas com um modo de ação inédito. Sua eficácia proporciona controle imediato e prolongado, mesmo em doses reduzidas, sendo particularmente efetivo no combate às formigas.
A Anvisa classificou esses produtos como categoria 5, ou seja, improváveis de causar danos agudos, similarmente aos produtos biológicos. O isocycloseram já é registrado na Austrália e foi priorizado na lista de culturas com suporte fitossanitário insuficiente (minor crops) no Canadá em 2022, para o controle de tripes em pepinos.
Os demais defensivos registrados utilizam ingredientes ativos já aprovados anteriormente no país. Esses novos registros contribuem para diminuir a concentração do mercado de defensivos e estimulam a concorrência, resultando em um comércio mais equitativo e redução dos custos de produção para a agricultura brasileira.
O Ato nº 26 publicado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) reforça o compromisso em promover práticas agrícolas sustentáveis, unindo a proteção das plantações à preservação do meio ambiente, e assegurando a qualidade e a segurança dos produtos agrícolas brasileiros.
Todos os defensivos registrados passaram por rigorosas análises e aprovações da Anvisa, do Ibama e do Mapa, órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, respectivamente, seguindo critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais. Essa regulamentação visa garantir a eficácia e a segurança dos produtos utilizados na agricultura brasileira.
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Fonte: Governo do Brasil.