Esse ato conjunto realizado por coordenadores de 22 frentes parlamentares da Câmara dos Deputados, juntamente com o PL e o Novo, demonstra a insatisfação com as recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que afetam seus interesses ideológicos e econômicos. Eles argumentam que tais decisões invadem a competência do Congresso Nacional para legislar sobre assuntos como drogas, aborto e direito à propriedade.
A negação da tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas e o andamento de ações sobre a descriminalização do aborto e do porte de maconha têm gerado tensões entre o Legislativo e o Judiciário. O grupo afirma que continuará obstruindo a pauta da Câmara em protesto contra as decisões do STF.
Esse grupo de parlamentares que realizou o ato conjunto inclui frentes parlamentares das mais diversas áreas e interesses, muitas delas alinhadas ao chamado bolsonarismo. Entre elas, destacam-se a frente parlamentar dos ruralistas, que representa os interesses do setor agropecuário, e outras, como a dos rodeios e vaquejadas, livre comércio, caçadores, atiradores e colecionadores, evangélicos e contra as drogas.
Fonte: agronews