Fiscalização

Mistura de suco, corante e álcool era vendida como ‘vinho colonial gaúcho

Uma operação conjunta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Polícia Civil do Paraná resultou na descoberta e interdição de uma fábrica clandestina de vinhos na zona rural de Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba. No local, a polícia encontrou a bebida envasada em 16 mil garrafas de dois litros e outras 16,5 mil …

Uma operação conjunta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Polícia Civil do Paraná resultou na descoberta e interdição de uma fábrica clandestina de vinhos na zona rural de Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba.

No local, a polícia encontrou a bebida envasada em 16 mil garrafas de dois litros e outras 16,5 mil garrafas vazias. Há dois anos, o Mapa já vinha apreendendo garrafas vendidas pelo grupo às margens de rodovias e, agora, identificou o polo de produção. O responsável pela fábrica foi preso em flagrante no local e deverá responder por falsificação de produtos alimentícios.

No comunicado sobre a prisão, o Mapa destaca o risco da falsificação para o consumidor, já que a origem dos ingredientes é desconhecida e sem controle de qualidade ou rastreabilidade. O presidente da Associação dos Vitivinicultores do Paraná (Vinopar), Claudinei Bertoletti, também ressalta o prejuízo da falsificação para o setor.

“Produtos fraudulentos prejudicam a reputação dos vinhos nacionais, criando concorrência desleal com os que são produzidos dentro das normas e regulamentações do Ministério da Agricultura e que passam por rigorosos processos de controle de qualidade”, conclui.