O bem-estar animal tem se tornado uma prioridade na pecuária brasileira em 2025, impulsionado por novas regulamentações e exigências do mercado. Grandes frigoríficos e exportadores passaram a exigir certificações que comprovem boas práticas no manejo do gado, incluindo transporte adequado, redução do estresse e alimentação balanceada. A adoção dessas medidas visa não apenas atender às demandas dos consumidores, mas também melhorar a qualidade da carne e a produtividade dos rebanhos.

Entre as principais mudanças está a restrição ao uso de antibióticos como promotores de crescimento, substituídos por alternativas naturais, como probióticos e fitoterápicos. Além disso, novas vacinas estão sendo desenvolvidas para prevenir doenças sem a necessidade de tratamentos agressivos, reduzindo impactos à saúde dos animais e aos consumidores. A adoção de protocolos de bem-estar também tem garantido maior valorização do produto brasileiro no mercado internacional.
Para auxiliar pecuaristas na transição para práticas mais sustentáveis, programas de incentivo foram criados, oferecendo financiamento e suporte técnico. Especialistas destacam que investir no bem-estar animal não é apenas uma exigência ética, mas também uma estratégia econômica, garantindo maior competitividade para a pecuária brasileira frente aos mercados globais.