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Raízen acelerou moagem de cana e vendas de açúcar e etanol no 2º trimestre de 2024/25

A produtividade dos canaviais colhidos ficou em 76 toneladas por hectare A Raízen acelerou a moagem de cana-de-açúcar e as vendas de açúcar e etanol no segundo trimestre da safra 2024/25 (de julho a setembro) em relação ao primeiro trimestre. A companhia divulgou há pouco a prévia de seus resultados operacionais – os resultados financeiros serão divulgados em 12 de novembro. …

A produtividade dos canaviais colhidos ficou em 76 toneladas por hectare

Companhia colheu e processou 32,9 milhões de toneladas de cana no trimestre — Foto: Globo Rural

A Raízen acelerou a moagem de cana-de-açúcar e as vendas de açúcar e etanol no segundo trimestre da safra 2024/25 (de julho a setembro) em relação ao primeiro trimestre. A companhia divulgou há pouco a prévia de seus resultados operacionais – os resultados financeiros serão divulgados em 12 de novembro.

A companhia processou 32,9 milhões de toneladas de matéria-prima no trimestre, 6,5% a mais do que no primeiro trimestre. Porém, na comparação com o mesmo período da safra passada, houve queda de 12,2%.

A produtividade dos canaviais colhidos ficou em 76 toneladas por hectare, 13,6% abaixo do trimestre anterior e 16,5% menor do que um ano antes. O resultado foi afetado pelo clima seco.

Em compensação, o teor de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) cresceu nas duas comparações, para 147 quilos por tonelada de cana moída — 18% de alta trimestral e 2,8% de aumento anual.

Comercialização

O volume de açúcar vendido alcançou 5 milhões de toneladas (a maior parte de açúcar de terceiros, com 2,9 milhões de toneladas), compensando o ritmo mais lento do trimestre anterior, quando foram vendidas 2,4 milhões de toneladas. Na comparação anual, as vendas foram 53,6% maiores.

O preço médio da tonelada de açúcar vendida ficou entre R$ 2.500 e R$ 2.700, fruo de precificações feitas anteriormente. No trimestre anterior, o preço médio das vendas foi de R$ 2.531 a tonelada, e um ano antes, de R$ 2.497 a tonelada.

As vendas de etanol aceleraram por causa da melhora dos preços no mercado. O volume vendido ficou em 1,8 bilhão de litros (a maior parte de produto próprio, com 974 milhões de litros), 38% mais do que no primeiro trimestre e 25% superior ao mesmo trimestre da safra 2023/24.

O preço médio das vendas ficou entre R$ 2.600 e R$ 2.750 o metro cúbico, o que representa uma queda nas comparações anual e trimestral. Segundo a Raízne, isso se deu por causa do aumento das vendas de etanol anidro e hidratado, em detrimento do etanol especial (para a indústria). Um ano antes, o preço médio realizado ficou em R$ 2.945 o metro cúbico.

A produção de etanol de segunda geração (E2G) caiu 9% na comparação trimestral, para 15 milhões de litros, por causa de uma parada para manutenção na usina Bonfim.

Ainda na área de renováveis, a Raízen reportou vendas de 912 mil megawatts-hora (MWh) por um preço médio entre R$ 220 e R$ 270 o MWh.

Mobilidade

Em mobilidade, a Raízen comercializou entre 6,950 bilhões e 7,100 bilhões de litros no Brasil e entre 1,8 bilhão e 1,900 bilhão de litros na América Latina (Argentina e Paraguai).