O diretor-geral do Instituto de Terras do Piauí (Interpi), Rodrigo Cavalcante, e sua equipe técnica estiveram em Brasília para apresentar os resultados do primeiro ano do Programa Piauí Sustentável e Inclusivo (PSI), durante reunião com representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O encontro também contou com a participação de membros da Semarh, Seplan e Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), parceiros diretos na execução do projeto.

Com apoio do BID e do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), o PSI tem como foco a transformação da realidade das comunidades rurais do semiárido piauiense. A iniciativa promove ações como regularização fundiária, segurança alimentar, acesso à água e fortalecimento ambiental, com impacto direto sobre milhares de famílias. O projeto abrange sete territórios da Bacia Hidrográfica dos Rios Piauí e Canindé, com ações voltadas à resiliência climática e à geração de renda.
Até o momento, o Interpi já titulou 2.295 famílias em 14 municípios, beneficiando mais de 8 mil pessoas em 35 comunidades rurais e tradicionais. A entrega dos títulos de terra garante segurança jurídica e facilita o acesso ao crédito, programas sociais e políticas públicas, além de impulsionar o desenvolvimento produtivo local.
Segundo o Interpi, o PSI representa uma mudança estrutural na vida da população rural, ao consolidar territórios legalmente reconhecidos e fomentar a inclusão social e econômica. Com novos investimentos previstos, o projeto seguirá ampliando seus resultados e fortalecendo o papel das famílias na produção sustentável do semiárido piauiense.