Cotações

Soja, milho e trigo abrem o dia em queda na bolsa de Chicago

Mercado está de olho nas condições climáticas na América do Sul e nos EUA, assim como nas eleições americanas Os contratos futuros de soja, milho e trigo recuam na abertura da bolsa de Chicago desta sexta-feira (25/10). O trigo para dezembro apresenta a maior queda, de 1,81% em Chicago, cotado a US$ 5,71 por bushel. O movimento é influenciado pela rapidez dos embarques na …

Mercado está de olho nas condições climáticas na América do Sul e nos EUA, assim como nas eleições americanas

Contratos de trigo para dezembro apresentam a maior queda nesta manhã — Foto: Wenderson Araujo/CNA

Os contratos futuros de soja, milho e trigo recuam na abertura da bolsa de Chicago desta sexta-feira (25/10).

O trigo para dezembro apresenta a maior queda, de 1,81% em Chicago, cotado a US$ 5,71 por bushel. O movimento é influenciado pela rapidez dos embarques na região do Mar Negro, com os exportadores russos tentando se antecipar a uma tendência de alta nos direitos de exportação do grão fino, avalia a consultoria Granar.

soja é negociada com preços em baixa em Chicago, com os papéis com entrega para novembro em queda de 0,4%, cotados a US$ 9,9225 por bushel. A tendência baixista se dá, principalmente, às condições climáticas mais favoráveis na Argentina e Brasil, favorecendo o plantio da oleaginosa, diz a Granar.

Além disso, a colheita recorde nos Estados Unidos tem provocado dificuldades para comercializar a enorme safra, colhida em tempo recorde, devido à concorrência global, desafios logísticos e uma sobrecarga da capacidade de armazenamento, aponta a Trading Economics.

A uma semana das eleições presidenciais nos Estados Unidos, o mercado também está atento às chances de Donald Trump retornar à Casa Branca, o que poderia levar a um novo momento da guerra comercial com a China.

Após as recentes altas, o milho opera em baixa de 0,83%, cotado a US$ 4,18 por bushel para os contratos com entrega para dezembro. A realização de lucros por parte dos investidores e o aumento de vendas por parte dos agricultores americanos contribuem para a tendência, aponta a Granar.

As condições climáticas na Argentina também contribuem para a queda das cotações, uma vez que as chuvas contribuem para o plantio enquanto a janela para cultivos precoces está se fechando.

Apesar da queda, os fundamentos para a alta, como forte demanda e preocupação com a oferta de algumas regiões produtoras, como a Ucrânia e o Oriente Médio, ainda preocupam, pontua a Trading Economics.