Cotações

Soja, milho e trigo avançam na abertura da bolsa de Chicago

Ritmo da colheita americana contribui para um cenário otimista em relação aos preços Os contratos futuros de soja com entrega para novembro operam em alta de 0,31%, cotados a US$ 9,77 por bushel na abertura da bolsa de Chicago desta terça-feira (29/10). Um avanço da colheita americana ligeiramente abaixo do esperado, junto com previsões de seis dias de chuvas …

Ritmo da colheita americana contribui para um cenário otimista em relação aos preços

No Brasil, semeadura de soja alcançou 37% da área prevista — Foto: Jonathan Campos/AEN

Os contratos futuros de soja com entrega para novembro operam em alta de 0,31%, cotados a US$ 9,77 por bushel na abertura da bolsa de Chicago desta terça-feira (29/10).

Um avanço da colheita americana ligeiramente abaixo do esperado, junto com previsões de seis dias de chuvas intensas na região produtora de soja e milho, e compras oportunas de investidores após quedas nas duas rodadas anteriores, contribuem para um cenário otimista em relação aos preços, aponta a consultoria Granar.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, em inglês) reportou que a colheita de soja atingiu 89% da área adequada, abaixo dos 91% previstos em média pelos analistas.

No Brasil, após um avanço semanal de 19,4 pontos percentuais, a Conab reportou que a semeadura de soja alcançou 37% da área prevista, levemente atrasada em relação aos 40% do mesmo período de 2023.

O milho para dezembro sobe 0,24%, a US$ 4,1175 por bushel, diante da previsão de chuvas no cinturão americano e possibilidade de desacelerar as colheitas no país. A demanda forte também contribui para a tendência de alta, embora um limite tenha sido imposto pelos dados divulgados ontem pelo USDA, que mostraram um progresso semanal na colheita de 16 pontos percentuais.

O trigo para dezembro, por sua vez, avança 0,81%, a US$ 5,6325 por bushel devido, principalmente, ao estado desfavorável das lavouras de inverno em razão da falta de umidade em algumas regiões produtivas dos EUA, aponta a consultoria.

Segundo o USDA, apenas 38% das plantas estão em condição boa/excelente, abaixo dos 47% do ano passado e da média de 47% prevista pelos analistas.