Cotações

Soja, milho e trigo recuam em Chicago

As negociações da bolsa de Chicago se iniciaram nesta sexta-feira (26/07) com queda dos preços de contratos futuros de soja, milho e trigo. Os contratos da soja para agosto são negociados em baixa de 0,99%, a US$ 11,0500 por bushel, devido à realização de lucros por parte dos especuladores, em uma semana que se desenvolve de forma positiva para os preços, segundo a …

Lavouras dos EUA se desenvolvem bem, apesar de seca no Meio-Oeste

As negociações da bolsa de Chicago se iniciaram nesta sexta-feira (26/07) com queda dos preços de contratos futuros de soja, milho e trigo.

Os contratos da soja para agosto são negociados em baixa de 0,99%, a US$ 11,0500 por bushel, devido à realização de lucros por parte dos especuladores, em uma semana que se desenvolve de forma positiva para os preços, segundo a consultoria Granar.

“A continuidade das boas vendas brasileiras, agora sustentadas novamente pela depreciação do real em relação ao dólar, pressiona o mercado. As perdas não são maiores devido à falta de novas chuvas hoje sobre a região produtora de soja e milho e à possibilidade de que agosto, um mês crucial para os rendimentos da soja americana, comece com tempo majoritariamente seco e muito quente”, analisa a Granar.

Após subir sessões anteriores, o milho para setembro é negociado em queda de 1,35%, a US$ 4,0050 por bushel. Segundo a consultoria, isso se deve a uma venda de ativos pelos investidores para concretizar os ganhos, além de uma maior disposição para venda dos produtores no mercado físico americano, em função da alta que os preços tiveram durante a semana.

A isso se soma a entrada da safrinha brasileira no circuito comercial, apoiada pela depreciação do real em relação ao dólar. O limite das baixas é imposto pela falta de umidade atual em boa parte do Meio-Oeste americano, e pelas previsões de tempo seco e quente para o início de agosto nos Estados Unidos, explica a consultoria.

Já os papéis do trigo para setembro recuam 0,74% no mercado americano, a US$ 5,3375 por bushel. A consultoria, no entanto, afirma que os principais fatores são altistas em decorrência das complicações para a produção na União Europeia, com a redução da projeção para colheita por parte da Comissão Europeia.