Durante o 8º SANTANDER DATAGRO Abertura de Safra Cana, Açúcar e Etanol, especialistas discutiram o cenário sucroenergético, destacando o papel proeminente do Brasil no mercado global de açúcar.
Ulysses Carvalho, trader sênior da Sucden, enfatizou que o Brasil está “dando as cartas” no mercado mundial de açúcar, apesar dos desafios climáticos.
Segundo Marcelo Bosquetti, da Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA), as irregularidades climáticas devem persistir, afetando não apenas o setor sucroalcooleiro. No entanto, Bosquetti elogiou a resiliência da cadeia sucroenergética, destacando a versatilidade e a resiliência do setor.
Ulysses Carvalho expressou preocupação com o perfil climático do segundo semestre do ano passado, ressaltando sua importância para o desenvolvimento dos canaviais na próxima temporada. Guilherme Correia, da Louis Dreyfus Company (LDC), mencionou a dependência mundial do açúcar brasileiro e os esforços para suprir a demanda, apesar dos desafios logísticos.
Ricardo Alves, da Raízen, projetou a moagem de cana no Centro-Sul em 609,7 milhões de toneladas no ciclo 2024/25, com uma produção de açúcar estimada em 41,5 milhões de toneladas e uma produção total de etanol de 31,8 bilhões de litros.
fonte: Visão Agro