BNDES e Marinha: R$ 100 milhões para combater desastres climáticos no agro

BNDES e Marinha unem forças com R$ 100 milhões para criar plano nacional contra desastres climáticos, fortalecendo prevenção e resposta a eventos extremos. A iniciativa visa integrar tecnologia e logística para salvar vidas e proteger infraestruturas.

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Foto: Agência Brasil

O BNDES e a Marinha do Brasil firmaram um acordo de R$ 100 milhões para desenvolver um plano nacional voltado à prevenção e resposta a desastres naturais. A iniciativa também conta com o apoio do Cemaden.

O anúncio foi feito nesta sexta-feira (7), em Belém, durante cerimônia realizada a bordo do navio Atlântico, que servirá como base de operações das Forças Armadas durante a COP30. O evento contou com a presença do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, do comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, da diretora do Cemaden, Regina Célia Alvalá, e da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.

Plano visa fortalecer a prevenção e a resposta

Segundo o BNDES, o objetivo da parceria é integrar esforços técnicos, científicos e institucionais para ampliar a capacidade do país em lidar com eventos climáticos extremos, como enchentes, deslizamentos e tornados. O foco será o desenvolvimento de ferramentas de monitoramento, sistemas de alerta e estratégias de recuperação rápida em áreas atingidas.

A cooperação também prevê a elaboração de protocolos conjuntos entre órgãos civis e militares, com ênfase no uso de tecnologias de previsão climática e logística de resgate. O Cemaden ficará responsável por coordenar as pesquisas e dados meteorológicos que subsidiarão o plano.

Expectativa é concluir o plano em 2026

Durante a cerimônia, Aloizio Mercadante destacou a importância de preparar o país não apenas para reduzir os impactos ambientais, mas também para salvar vidas. “Os desastres climáticos estão mais frequentes e severos. Precisamos investir em prevenção e resposta rápida para proteger pessoas e infraestrutura”, afirmou.

De acordo com o presidente do BNDES, o plano deve ser finalizado até outubro de 2026. O documento servirá de referência para ações coordenadas entre União, estados e municípios na gestão de riscos e emergências climáticas.

Fonte: Canal Rural.