Brasil eleva segurança alimentar global e se destaca na COP30, afirma CEO da UPL

CEO da UPL destaca que o Brasil lidera a segurança alimentar global com tecnologia e inovação. O país é crucial no combate à fome, impulsionado por bioinsumos e práticas sustentáveis.

jai Schroff da UPL
Foto: Canal Rural

Durante a COP30, em Belém (PA), o CEO global da UPL, Jai Shroff, reforçou o papel estratégico da agricultura brasileira para a segurança alimentar mundial e detalhou a atuação da companhia no avanço dos bioinsumos. A entrevista ocorreu na AgriZone, área oficial dedicada ao agro dentro da conferência climática — um marco inédito na história das COPs.

Shroff destacou que a instalação de um espaço exclusivo para o agro representa um momento “emocionante” para o setor. Segundo ele, a escolha da Amazônia como sede reforça a necessidade de contar ao mundo a história dos agricultores, “especialmente dos brasileiros, mas também de todos os agricultores do planeta”.

Para o executivo, o Brasil tem papel determinante no enfrentamento da fome global. Ele afirmou que os produtores nacionais “estão mudando o jogo”, graças à alta eficiência, ao uso intensivo de tecnologia e à capacidade de inovação.

“Sem a agricultura brasileira, a crise alimentar mundial seria muito pior. Haveria muito mais pessoas passando fome”, afirmou.

Liderança em biológicos e soluções para o clima

Jai Shroff também ressaltou a estratégia da UPL em expandir sua atuação em bioinsumos. A empresa investe há mais de uma década no desenvolvimento de tecnologias biológicas e hoje lidera o mercado global.

Segundo ele, o fortalecimento desse portfólio está ligado diretamente aos desafios impostos pelas mudanças climáticas. “Há muito estresse na agricultura, nas plantas. Precisamos de tecnologias diferentes daquelas usadas no passado”, explicou. Para isso, a UPL criou a divisão NPP (Natural Plant Protection), que concentra investimentos robustos em pesquisa e inovação.

O objetivo, reforça Shroff, é apoiar agricultores na construção de uma agricultura mais resiliente e produtiva, com soluções que preservem o solo, melhorem o desempenho das lavouras e ampliem a sustentabilidade do setor. “Estamos focados em agricultura e alimentação. Precisamos ajudar o produtor a lidar com estresses e a aumentar produtividade”, afirmou.

O CEO também celebrou o fato de uma COP incluir pela primeira vez um espaço dedicado à agricultura. Segundo ele, a AgriZone contribui para mostrar ao mundo o impacto positivo da agropecuária — especialmente a praticada no Brasil.

Fonte: Canal Rural.